Revista Exitus

VERBALIZAÇÕES DE PROFESSORAS ALFABETIZADORAS SOBRE ESCRITA ACADÊMICA E PRÁTICAS PEDAGÓGICAS

Elaine Vieira de Almeida — 2024-11-07

Este estudo, financiado pela FUNCAP por meio do Programa de Bolsas de Iniciação Científico-tecnológica (BICT), teve o objetivo de analisar as verbalizações de professoras alfabetizadoras de escolas públicas municipais de Fortaleza-CE sobre seus processos de escrita acadêmica e práticas pedagógicas. A pesquisa, fundamentada no conceito de verbalização de Barré-de Miniac (2008), adotou uma abordagem qualitativa (Minayo, 1994) e utilizou entrevistas semiestruturadas com sete professoras selecionadas por lecionarem no ciclo de alfabetização e por terem participado das fases anteriores da pesquisa. Os resultados revelaram que estratégias como a consciência metatextual e o uso de fichamentos e resumos contribuem para a coesão textual e a organização do pensamento em suas produções. Além disso, a reflexão e a narração destacaram-se como ferramentas essenciais para a prática pedagógica, levando as professoras a perceberem a criança como produtora ativa de sentidos, o que tem aprimorado suas metodologias de ensino.

SABERES DA PESQUISA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES(AS): contribuições do TCC na produção do conhecimento

Ellen Cristyna Vieira de Brito — 2024-11-07

A formação de professores(as) suscita discussões relevantes em se tratando da produção do conhecimento científico. Considerando o cenário brasileiro pandêmico, emergiram preocupações teóricas e metodológicas no contexto da produção e disseminação na formação inicial, bem como na construção do conhecimento. Nessa direção, este trabalho levanta o seguinte problema: Quais saberes da pesquisa e contornos teóricos foram desenvolvidos no ciclo investigativo de TCCs por licenciandos(as) de Matemática do IFPI, Campus Piripiri, defendidos entre 2020 e 2022, considerando suas contribuições na produção do conhecimento? Trata-se de uma pesquisa descritivo-analítica, com abordagem quanti-qualitativa e fundamentada na Análise Dialógica do Discurso, defendida por Sobral e Giacomelli (2018). O referencial estruturou-se em Nóvoa (2019), Tardif (2014), Silva (2022), dentre outros. Os resultados evidenciaram que dentre os 22 TCCs, apenas três trazem discussões que se correlacionam à pandemia e suas implicações na educação, abordando temáticas importantes como ensino remoto, tecnologias e aprendizagem significativa.

PSICÓLOGO ESCOLAR NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA NA PERSPECTIVA DO PROFESSOR

Rafaele Lima Batista Oriá — 2024-11-07

Realizou-se uma revisão narrativa, com o objetivo de investigar como os professores percebem o trabalho do psicólogo escolar com estudantes que apresentam alguma deficiência. Formulou-se a pergunta norteadora com base no método PICO, que indaga: Quais as percepções dos professores em relação ao trabalho do psicólogo escolar com os estudantes com deficiências? A busca por artigos científicos foi restrita aos últimos cinco anos e realizada na base de dados Scielo, através do Portal de Periódicos CAPES e Google Acadêmico. A análise dos resultados identificou pontos de convergência e divergência entre os estudos, bem como lacunas na literatura. Os textos destacam o papel do psicólogo escolar no apoio aos estudantes, desenvolvendo intervenções e capacitações com os professores. Os psicólogos educacionais, nesse contexto, confrontam-se diariamente com uma série de desafios, buscando alinhar-se às expectativas dos professores, diretores e da própria comunidade escolar.

O ENSINO DE MATEMÁTICA PARA ESTUDANTES COM AUTISMO DO 3º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

Marcelo Jamyson de Paulo Mendes — 2024-11-07

Este estudo, pretende tecer importantes reflexões ao investigar o uso do ensino da matemática para estudantes com Transtorno do Espectro Autista (TEA). O objetivo geral foi investigar como professores do 3º ano do Ensino Fundamental ensinam a aritmética no ensino da Matemática para estudantes com autismo. A base teórica concentra-se nos conceitos principais de Educação Especial, com uma perspectiva inclusiva, e no ensino da Matemática para estudantes com deficiência para ensinar Matemática às crianças com TEA. Os estudos fundamentam-se em autores como Almeida (2018), Bersch (2013; 2017), Camargo (2020), Lopes et al. (2012), Mantoan (1997; 2015), Mazzotta (2011), Oliveira (2016), Sassaki (2009) e Viana e Manrique (2019). Para orientar os procedimentos de coleta de registros, optou-se pela pesquisa de campo de cunho qualitativo. Para a análise dos dados, foi utilizada a Análise de Conteúdo, proposta por Bardin (1977). Os resultados incluiram a identificação das percepções e atitudes dos docentes à descrição de suas práticas educativas.

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL GENERATIVA APLICADA AO ENSINO INCLUSIVO DE LINGUAGENS

Jackeline Sousa Silva — 2024-11-07

Este artigo tem como objeto de estudo uma análise de ferramentas de Inteligência Artificial Generativa (IAGen) para a personalização do ensino de linguagens. A pesquisa justifica-se pela relevância de que a IAGen consiga alcançar um espaço mais significativo enquanto recurso que pode favorecer o trabalho pedagógico e inclusivo. Teve como objetivo investigar como a inteligência artificial pode ser integrada em práticas pedagógicas para o ensino inclusivo de Língua Portuguesa nos anos finais do Ensino Fundamental. Trata-se de uma pesquisa de abordagem qualitativa a partir de levantamento bibliográfico e seleção de ferramentas de IAGen, seguidos de análise de conteúdo (Bardin, 2016) gerado por cada uma delas, quais sejam: Google Gemini, Microsoft Copilot e ChatGPT. Como resultado, as três IAGens responderam aos prompst gerando atividades e adaptações possíveis de contribuir com a aprendizagem da linguagem de crianças com deficiência relacionada ao desenvolvimento cognitivo.