Chamado do Pajé: regimes de memória, apagamentos e protagonismo indígena no baixo Tapajós

Autores/as

  • Edviges Marta Ioris

DOI:

https://doi.org/10.30810/rcs.v3i5.984

Palabras clave:

regimes de memória, historiografia, pajé Laurelino, etnogênese, baixo Tapajós

Resumen

O texto aborda os processos de reelaboração étnica e cultural que começam a ocorrer na virada para o século XXI entre vários povos indígenas do baixo rio Tapajós, e como eles configuram uma contra narrativa à historiografia oficial, que sucessivamente foi promovendo um apagamento das alteridades étnicas na região. A produção dessa contra narrativa ao apagamento é pensada como um processo de construção de um novo regime de memória que vai recolocando os indígenas e seus protagonismos na história, e na historiografia do baixo Tapajós. Nesse novo regime de memória não se trata somente de um adendo para incluir os indígenas e seus protagonismos nas páginas da história da região, mas de maneira crítica compreender como os próprios indígenas têm procurado construir a memória na atualidade, reafirmar suas origens étnicas e reelaborar a sua história em sua relação ao mundo colonial que os encapsulou.

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Publicado

2019-08-12

Cómo citar

Ioris, E. M. (2019). Chamado do Pajé: regimes de memória, apagamentos e protagonismo indígena no baixo Tapajós. REVISTA CIÊNCIAS DA SOCIEDADE, 3(5), 39–60. https://doi.org/10.30810/rcs.v3i5.984