IGARAPÉS URBANOS VERSUS ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE – APPS: EDUCAÇÃO AMBIENTAL COMO FERRAMENTA DE SENSIBILIZAÇÃO DAS APPS

Autores

  • Milena Míria Nobre Campos Universidade Federal do Oeste do Pará
  • Leidiane Leão de Oliveira Universidade Federal do Oeste do Pará

Resumo

Os rios Amazônicos de pequena ordem são definidos como Igarapés (em tupi, significa “caminho da canoa”, dependem da floresta ao seu redor (mata ciliar). A matas ciliares são consideradas Áreas de Preservação Permanentes (APPs), regulamentada pela Lei N° 12.651/2012 do Código Florestal Brasileiro que prevê sua importância e preservação. O presente trabalho teve a finalidade de reproduzir ferramentas de educação ambiental com foco na preservação e manutenção das Áreas de Preservação Permanente do Igarapé do Urumari. As ações educativas foram realizadas no bairro do Urumari, no período de outubro de 2017 a junho de 2018, adotando metodologia participativa através de oficinas e salas interativas. As técnicas utilizadas foram iniciadas com a confecção da maquete interativa que abordou a importância das APPs, apresentada como oficina no evento regional na comunidade destinada à população em geral e aos alunos da escola Frei Raineri e Joao Batista de Mileo. Ainda na escola João Batista Miléo foram ministradas oficinas para os alunos do ensino fundamental, acerca dos recursos hídricos e mata ripária. Em entrevista com os alunos, 44 no total, após a oficina mais de 90% conseguiu responder corretamente. Como prestadores de serviços ambientais, conseguimos fortificar o tema e mostrar o quanto as atitudes deles alteram essa problemática. Portanto, a difusão de saberes, compartilhado com a população tem a capacidade mobilizar ações transformadoras bem como a interação do futuro, que são as crianças, e o presente, que somos nós acadêmicos e cidadãos.

 Palavras-chave: Igarapé do Urumari; mata ciliar; ações educativas.

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Publicado

2023-02-14

Edição

Seção

Artigos