OCORRÊNCIA DA PODRIDÃO DE CHOANEFORA EM FRUTOS DE PIMENTA DE CHEIRO (CAPSICUM CHINENSE), EM SANTARÉM, PARÁ: DIAGNOSE, ASSISTÊNCIA TÉCNICA E RECOMENDAÇÕES DE CONTROLE
Abstract
Um tipo de podridão do fruto nas pimentas de cheiro (Capsicum chinense), tem ocorrido nas hortas familiares comercias de Santarém, Pará. Esta doença não tem sido eficientemente controlada e com embasamento em ações de extensão e assistência técnica, este trabalho objetivou proceder o diagnóstico da podridão nos frutos de pimentinha, avaliando-se problemas enfrentados pelos olericultores. Os trabalhos iniciaram a partir de visitas técnicas e entrevistas orais, aplicando-se questionário para obter informações sobre as condições de cultivo e o histórico de ocorrência de doenças como: área cultivada, doenças ocorrentes, emprego de rotação de culturas, resistência das cultivares, tipo de fertilizantes e tipo de irrigação. Coletando órgãos vegetais sintomáticos da planta, explicava-se ao olericultor os sintomas da doença na cultura e quanto aos sinais do patógeno na superfície dos frutos e inflorescência. Outras formas de identificação sugerida era a observação de frutos apodrecidos ainda na planta, obtendo ao final, 30 amostras representativas. Posteriormente, procederam-se diagnoses laboratoriais no IBEF/UFOPA. Para isso foram feitas preparações microscópicas. Para registro da doença, foram fotografadas com uma câmera digital, e comparados com a literatura especializada. Concluiu-se que a doença refere-se à podridão por Choanephora cucurbitarum. O patógeno produz esporangíoforos, em um único esporo estriado de coloração marrom ou clara. Ao final obtido o diagnóstico, ensinava-se os olericultores quanto a importância da doença na sua área de produção, como meios de fortalecer as atividades da propriedade, procedendo-se a recomendação das medidas integradas de controle: eliminação dos restos culturais, plantas, resistente à doença e aplicação de fungicidas.
Palavras-chave: controle; diagnose; entrevista; pimenta de cheiro; Choanephora cucurbitarum.
