DROGAS DE ABUSO: A TECNOLOGIA SOCIAL COMO RECURSO DE PREVENÇÃO E A FORMAÇÃO DE MULTIPLICADORES

Autores

  • Iana Maria Rodrigues Cordovil Universidade Federal do Oeste do Pará
  • Martinho de Souza Leite Universidade Federal do Oeste do Pará

Resumo

Nas práticas intervencionistas para prevenção ao uso de drogas de abuso na escola fundamental observa-se o nível primário como o que apresenta possibilidade de ações por meio de diversas abordagens. Alguns trabalhos de extensão publicados relatam sobre o uso das artes cênicas e artes manuais como alternativas ao modelo de palestra usado nos anos 1980 e 1990, que na atualidade necessita de apoio de outras práticas que podem adicionar mais dinâmica de interação entre atores sociais fazendo com que o sujeito alvo da prevenção se torne agente ativo na construção da tecnologia social que servirá de tijolo no muro da autoprevenção ao uso de drogas de abuso. Os resultados relatados contam de ações que foram propostas no contexto participativo construtivista, em que o aluno é também professor no grupo que articula a construção do produto social sem patente de uso ou expropriação das ideias, mas como um produto de prevenção ao abuso de drogas. As oficinas de nuvem de palavras, de desenho do futuro, de construção de pontes, da gincana, de planejamento de ações de disseminação das tecnologias sociais de prevenção ao uso, foram algumas atividades dentro da ação extensionista que culminou na apresentação de narrativas escritas e oralizadas de histórias e músicas de autoria dos grupos. Os relatos individuais de experiências que sugeriram a proximidade das drogas do sujeito ou seus familiares não foram objeto desta ação, mas serviram para os sujeitos na construção das tecnologias individuais prevenção ao uso de drogas de abuso.

Palavras-chave: drogas; escola; prevenção primária.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Publicado

2023-02-14

Edição

Secção

Artigos