Pedagogia das encruzilhadas Exu como Educação

Autores

  • Luiz Rufino

DOI:

https://doi.org/10.24065/2237-9460.2019v9n4ID1012

Resumo

Exu na cultura ioruba e nas suas múltiplas inscrições na diáspora africana emerge como princípio explicativo de mundo sobre o acontecimento, comunicação, linguagem, invenção, corporeidade e ética. Nesse sentido, considerando que os domínios do orixá são também comuns ao fenômeno educativo, podemos, a partir de um giro enunciativo, perspectivar uma educação referenciada por ele. Assim, na emergência de processos educativos e proposições curriculares antirracistas e decoloniais é que lanço mão da Pedagogia das Encruzilhadas, um projeto político/epistemológico/ético que tem Exu como fundamento teórico/metodológico. Dessa maneira, entendendo que a decolonialidade se constitui enquanto ação e demanda outras presenças, conhecimentos e gramáticas, este artigo investe na crítica às obras coloniais que regimentam a educação não como prática emancipatória, mas como forma regulação. A reflexão também investe no apontamento de outras possibilidades de problematização da educação, a partir de referenciais éticos/estéticos historicamente produzidos como não credíveis pela razão dominante e suas políticas de conhecimento. 

 

Palavras- chave: Exu. Pedagogia das Encruzilhadas. Educação. 

 

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Publicado

2019-10-01

Como Citar

RUFINO, L. Pedagogia das encruzilhadas Exu como Educação. Revista Exitus, [S. l.], v. 9, n. 4, p. 262–289, 2019. DOI: 10.24065/2237-9460.2019v9n4ID1012. Disponível em: https://portaldeperiodicos.ufopa.edu.br/index.php/revistaexitus/article/view/1012. Acesso em: 5 out. 2024.

Edição

Seção

Dossiê