Formação em saúde por meio de vivências em comunidades tradicionais de matrizes africanas: ressignificando competências
DOI:
https://doi.org/10.24065/2237-9460.2019v9n5ID1102Resumo
A partir da Lei n° 8080/90 a formação em saúde passa a ser ordenada pelo Sistema Único de Saúde (SUS), requerendo olhar criítico e inovador voltado aos problemas e demandas sociais e para metodologias que promovam competências profissionais adequadas ao contexto do SUS integrando ensino-serviço-comunidade. Tais competências gerais são apresentadas pelas Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de saúde: atenção à saúde; tomada de decisões; comunicação; liderança; administração e gerenciamento; educação permanente. Por outro lado, a Política Nacional de Educação Popular em Saúde (Portaria nº 2.761, de 19/12/2013) que tem como princípios diálogo, amorosidade, problematização, construção compartilhada do conhecimento, emancipação, compromisso com a construção do projeto democrático e popular, apresenta a formação em saúde prioritariamente enquanto eixo estratégico. O objetivo desta pesquisa foi relacionar os princípios da educação popular em saúde com as competências gerais da formação profissional em saúde, desenvolvidas em um projeto de extensão universitário. Isso foi realizado no Projeto de Extensão “Encontros e Encantos: Educação Popular em Saúde com Povos de Terreiros de Matiz Africana em Juazeiro do Norte-CE”, e tais relações foram produzidas a partir de análise de Diários de Campos das atividades desenvolvidas e análise de roda de conversa com estudantes participantes. Os resultados remeteram à ressignificação das competências para: ética, cuidado, diálogo, processos democráticos de autogestão e educação permanente.
Palavras-chave: Educação Popular em Saúde. Formação em saúde. Competências.
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- 2020-09-22 (2)
- 2019-12-11 (1)
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