Biologia celular, educação antirracista e currículo decolonial: experiências didáticas inovadoras na formação inicial no curso de Ciências Biológicas
DOI:
https://doi.org/10.24065/2237-9460.2020v10n1ID1315Resumo
O presente artigo apresenta experiências didáticas realizadas no campo da Biologia Celular, em específico da Citologia, visando cumprir orientações da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira (1996), que inseriu mudanças nos currículos escolares após a promulgação da Lei no 10.639/2003 – Educação das Relações Étnico-Raciais, História da África e da Cultura Afro-Brasileira. Nesse sentido, na formação inicial – primeiro semestre – de discentes do curso de Ciências Biológicas da Universidade Federal da Paraíba, foi utilizada uma metodologia com o propósito de aplicar de forma inovadora a referida Lei. Como resultado, tivemos a apresentação de 34 trabalhos por 120 discentes no formato de painel que foram apresentados à comunidade acadêmica, relacionados aos seguintes temas: preparação tecidual, Saúde da População Negra, personalidades negras e estruturas celulares. As atividades foram norteadas pelas perspectivas da Educação Antirracista e Colonialidade/Decolonialidade que propõem a descolonização dos currículos, buscando a superação do eurocentrismo que ainda está fortemente presente no sistema educacional brasileiro.
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