NEO-CONSERVADURISMO Y EDUCACIÓN EN EL URUGUAY ACTUAL: Ecos de la Escola sem Partido (ESP) en la realidad uruguaya

Autores

DOI:

https://doi.org/10.24065/2237-9460.2021v11n1ID1540

Palavras-chave:

Neoconservadorismo, Educação, Uruguai

Resumo

O artigo se inscreve em um programa de investigação que o autor coordena na Faculdade de Humanidades e Ciências da Educação da Universidade da República (Uruguai). Trabalhamos a partir de uma abordagem influenciada pela perspectiva da análise política do discurso, aderindo a uma perspectiva materialista do discurso (LACLAU, 2004). Entende-se que os processos sociais de construção de significados extrapolam seu caráter linguístico, enfatizando a análise das relações de poder (FOUCAULT, 2006) em que são produzidos, bem como dos efeitos materiais que geram. Esse esforço conceitual está ancorado em reflexões sobre a educação, portanto, assumimos também um quadro de leitura dos fenômenos educacionais a partir de uma perspectiva pedagógica crítica (PUIGGRÓS, 1994, 2017; GÓMEZ SOLLANO e CORENSTEIN ZASLAV, 2017). O artigo parte do pressuposto de que os sentidos gerados a partir dessas perspectivas de direita faziam parte de um movimento mais amplo que se propunha disputar o governo nacional com a força política de centro-esquerda Frente Amplio. Esses esforços foram bem-sucedidos, pois uma coalizão de partidos conservadores e liberais venceu as eleições nacionais de novembro de 2019. Dessa forma, foram encerrados três períodos de governo da Frente Ampla (2005-2019). Em particular, centra-se na análise das características gerais assumidas pelo movimento Escola sin Partido no Brasil, delineando alguns possíveis pontos de contato com a experiência uruguaia recente.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Pablo Martinis, Universidad de la República (FHCE - UdelaR), Uruguay

Doctor en Ciencias Sociales por la Facultad Latinoamericana de Ciencias Sociales (FLACSO, Argentina). Profesor del Programa de Doctorado en Educación (FHCE - UDELAR) de la Facultad de Humanidades y Ciencias de la Educación - Universidad de la República (FHCE - UdelaR), Uruguay. Miembro del Grupo de Estudios en Políticas y Prácticas Educativas (GEPPrEd) web: https://geppred.uy Orcid iD: https://orcid.org/0000-0002-1210-0098. E-mail: pablomartinis@gmail.com

Referências

ALGEBAILE, E. Escola sem Partido: o que é, como age, para que serve. En: Frigotto, Gaudêncio (org.). Escola "sem" partido: esfinge que ameaça a educação e a sociedade brasileira. Río de Janeiro: UERJ/LPP, 2017.

APPLE, M. Educar como dios manda. Mercados, niveles, religión y desigualdad. Barcelona: Paidós, 2002.

BUENFIL, R. Incompatibilidades, diferencias y equivalencias en dos analíticas de discurso: Foucault y Laclau; En: Colección Pedagógica Universitaria, 27-28, México: Universidad Veracruzana, 1997. p. 181-202.

BUENFIL, R, Estrategias intersticiales. Filosofía y teoría de la educación en México en los noventa, En: Revista mexicana de investigación educativa, vol. IX, número 023, México, 2004. pp. 1005 – 1032.

CABILDO ABIERTO. Programa de Gobierno. Montevideo, 2019. Disponible en: https://manini.uy/programa.pdf Acceso: 15 de junio de 2020.

FOUCAULT, M. Seguridad, territorio, población. Buenos Aires: FCE, 2006.

FRIGOTTO, G. (Org.). Escola "sem" partido: esfinge que ameaça a educação e a sociedade brasileira. Río de Janeiro: UERJ, LPP, 2017.

GÓMEZ SOLLANO, M y CORENSTEIN ZASLAV, M. Saberes, sujetos y alternativas pedagógicas. Contextos, conceptos y experiencias. México: UNAM – NEWTON, 2017.

LACLAU, E. La imposibilidad de la sociedad. En LACLAU, E. Nuevas reflexiones sobre la revolución de nuestro tiempo. Buenos Aires: Verso, 1993. pp. 103 a 106.

LACLAU, E.; MOUFFE, C. Hegemonía y estrategia socialista. Hacia una radicalización de la democracia. Buenos Aires: FCE, 2004.

LANDAU, M. Laclau, Foucault, Rancièr: entre la política y la policía. En: Argumentos, vol. 19, No 052, Universidad Autónoma Metropolitana – Xochimilco, México, 2006.

FRASER, N. The End of Progressive Neoliberalism. En: DISSENT, January 2, 2017. Disponible en: https://www.dissentmagazine.org/online_articles/progressive-neoliberalism-reactionary-populism-nancy-fraser Acceso: 30 de julio de 2020.

MOLL, R. Reaganation: a nação e o nacionalismo (neo) conservador nos Estados Unidos (1981-1988). Tesis de Maestría en Historia Económica. Universidad Federal Fluminense, 2010.

MOUFFE, C. En torno a lo político. Buenos Aires: Fondo de Cultura Económica, 2009.

PENNA, F. O Escola sem Partido como chave de leitura do fenômeno educacional. En: Frigotto, Gaudêncio (org.). Escola "sem" partido: esfinge que ameaça a educação e a sociedade brasileira. Río de Janeiro: UERJ, LPP, 2017.

PUIGGRÓS, A. Adiós Sarmiento. Educación pública, Iglesia y mercado. Buenos Aires: Colihue, 2017.

PUIGGRÓS, A. Imaginación y crisis en la educación latinoamericana. Buenos Aires: Aique, 1994.

TRAVERSO, E. Las nuevas caras de la derecha. Buenos Aires: Siglo XXI Editores, 2018.

Downloads

Publicado

2021-03-31

Como Citar

MARTINIS, P. . NEO-CONSERVADURISMO Y EDUCACIÓN EN EL URUGUAY ACTUAL: Ecos de la Escola sem Partido (ESP) en la realidad uruguaya. Revista Exitus, [S. l.], v. 11, n. 1, p. e020136, 2021. DOI: 10.24065/2237-9460.2021v11n1ID1540. Disponível em: https://portaldeperiodicos.ufopa.edu.br/index.php/revistaexitus/article/view/1540. Acesso em: 24 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos