EDUCAÇÃO E SEGURANÇA NACIONAL NA DITADURA CIVIL-MILITAR: o capital acima de tudo

Autores

DOI:

https://doi.org/10.24065/2237-9460.2022v12n1ID1802

Palavras-chave:

Reformas na educação, Segurança Nacional, Ditadura civil-militar.

Resumo

A análise apresentada neste texto adota como premissa o fato de que as ações do Estado, no âmbito da educação, tais como decretos e reformas do período, foram orientados pela diretriz do desenvolvimento com segurança e também pela teoria do capital humano, que atendia aos interesses hegemônicos do capital. Assim, o presente estudo foi pautado no materialismo histórico, que compreende que as ações dos homens não se explicam por si, mas a partir das relações sociais estabelecidas na produção da existência. Nesse sentido, este trabalho foi organizado a partir da presença da Doutrina de Segurança Nacional na formulação das diretrizes educacionais e as reformas do ensino superior (Lei 5.540/68) e da educação básica (Lei 5692/71). Por fim, pode ser mencionado que o modelo educacional que emergiu da ditadura foi caracterizado pelo viés tecnocrático, que defendia uma concepção pedagógica tecnicista e produtivista de educação, o que era condizente com as demandas da burguesia, associada aos interesses imperialistas.

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Biografia do Autor

Marco Antônio Gomes, Universidade Estadual de Maringá

Possui licenciatura plena em História pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (1988); Pedagogia pela Faculdade de Ciências e Letras Plínio Augusto do Amaral (1997); Mestrado (2001) e Doutorado (2008) em História e Filosofia da Educação pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Trabalhou como professor de História na Educação Básica (1989-2009) e como professor adjunto da Universidade Federal de Rondônia (UNIR), lotado no Depto. de Ciências da Educação, com experiência nos seguintes temas: História da Educação, Trabalho e Educação; Estado e políticas públicas em Educação e Fundamentos do Ensino de História. Atualmente é professor adjunto da Universidade Estadual de Maringá, lotado no Departamento de Fundamentos da Educação. Participa do Grupo de Pesquisas em Fundamentos Histórico-Filosóficos da Educação - UFSC/CNPq e do Grupo de Pesquisa sobre Política, Religião, Educação e Modernidade (Universidade Estadual de Maringá)

Suzane Meneses Caetano, Universidade Estadual de Maringá (UEM)

Graduada em Pedagogia na Universidade Estadual de Maringá (UEM), (2016-2020). Mestranda do Programa de Pós-Graduação (PPE) na UEM (2020- 2021). É membro do Grupo de Estudos e Pesquisas em Fundamentos Históricos da Educação GEPFHE/CNPq - Grupo de Estudos e Pesquisa em Fundamentos da Educação. Seus estudos e pesquisas têm ênfase em: História e Historiografia da Educação.

Cláudia Barbosa Lobo, Centro de Ensino Mineiro.

Mestre em Educação pela Universidade Federal de Rondônia, com pesquisa na área de educação e trabalho. Licenciada em História. Trabalhou como professora auxiliar no Instituto Federal de Rondônia. Trabalha como coordenadora na rede privada de Ensino Fundamental II e Ensino Médio, atuando também no Ensino superior como Professora do Núcleo de Educação, com o curso de Pedagogia e Música da Faculdade Metropolitana. Experiência na área de ensino em EAD. trabalhou como pesquisadora no Núcleo de Desenvolvimento Territorial do Território da Cidadania Madeira Mamoré (UNIR/CNPq), o qual visa fortalecer o desenvolvimento sustentável para a Agricultura Familiar a partir do enfrentamento das desigualdades de renda e gênero. É membro do Grupo de Pesquisa Fundamentos Históricos da educação - UEM/CNPq.

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Publicado

2022-04-21

Como Citar

GOMES, M. A.; MENESES CAETANO, S. .; BARBOSA LOBO, C. EDUCAÇÃO E SEGURANÇA NACIONAL NA DITADURA CIVIL-MILITAR: o capital acima de tudo . Revista Exitus, [S. l.], v. 12, n. 1, p. e022035, 2022. DOI: 10.24065/2237-9460.2022v12n1ID1802. Disponível em: https://portaldeperiodicos.ufopa.edu.br/index.php/revistaexitus/article/view/1802. Acesso em: 21 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos