TRAJETÓRIAS DE ESCOLARIZAÇÃO DE MULHERES INDÍGENAS PURUBORÁ, SURUÍ E APURINÃ EM UMA INSTITUIÇÃO AMAZÔNICA

Autores

DOI:

https://doi.org/10.24065/re.v13i1.2426

Palavras-chave:

Colonialidade/ Decolonialidade, Licenciatura Intercultural, Mulheres Indígenas

Resumo

A pesquisa objetiva analisar aspectos da trajetória de escolarização de mulheres indígenas no curso de Licenciatura em Educação Básica Intercultural da Universidade Federal de Rondônia (UNIR), campus de Ji-Paraná. Os objetivos específicos consistem em: a) descrever como as estudantes indígenas avaliam sua trajetória de escolarização; b) levantar as vivências/experiências acadêmicas das mulheres indígenas ingressantes no curso. O estudo se estrutura a partir das orientações teóricas de estudiosas/os da colonialidade/decolonialidade e da interculturalidade crítica. A metodologia está embasada nas pesquisas documental, bibliográfica e narrativa. Foi realizada entrevista narrativa com três acadêmicas e uma docente do curso. Entre os desafios levantados é possível inferir que o Departamento de Educação Intercultural (DEINTER) se depara com a problemática do acolhimento das mães e das crianças indígenas na universidade. Através das narrativas, foi possível identificar a urgência de um espaço para atender às necessidades específicas das mulheres, acadêmicas, mães indígenas. Identificou-se, ainda, que as mães, por falta de opção, deixam as/os filhas/os na aldeia aos cuidados de parentes e convivem com a incomum distância, não vivenciada pela ancestralidade indígena. O desafio encontrado ainda é a permanência dessas/es estudantes no espaço universitário.

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Biografia do Autor

Shyrley de Almeida Alves, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia

Mestra em Psicologia pela Universidade Federal de Rondônia (UNIR/2022); servidora do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO); participa do Grupo Amazônico de Estudos e Pesquisas em Psicologia e Educação (GAEPPE); Brasil.

Maria Ivonete Barbosa Tamboril, Universidade Federal de Rondônia

Doutora em Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano pela Universidade de São Paulo (2005) e pós-doutorado pela Universidade Federal do Oeste do Pará (2017); Professora Titular da Universidade Federal de Rondônia/Departamento de Psicologia; Participa do Grupo Amazônico de Estudos e Pesquisas em Psicologia e Educação (GAEPPE); Brasil.

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Publicado

2023-11-29

Como Citar

ALVES, S. de A.; TAMBORIL, M. I. B. TRAJETÓRIAS DE ESCOLARIZAÇÃO DE MULHERES INDÍGENAS PURUBORÁ, SURUÍ E APURINÃ EM UMA INSTITUIÇÃO AMAZÔNICA. Revista Exitus, [S. l.], v. 13, n. 1, p. e023078, 2023. DOI: 10.24065/re.v13i1.2426. Disponível em: https://portaldeperiodicos.ufopa.edu.br/index.php/revistaexitus/article/view/2426. Acesso em: 21 nov. 2024.

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Artigos