A ESCOLA QUE FREQUENTAMOS: um passado de silêncio, preconceito e violência LGBTQIA+
DOI:
https://doi.org/10.24065/re.v13i1.2524Palavras-chave:
Escola, Inclusão LGBTQIA, Preconceito, Intervenção DocenteResumo
Este artigo discute a escola como espaço de silêncio, preconceito e violência para as pessoas LGBTQIA+, sobretudo as pessoas transexuais e travestis, tendo como recorte temporal as décadas de 1990-2000. A escola (de ontem) aqui tratada, no geral, historicamente, localiza-se na contemporaneidade. No entanto, vista a longo prazo, a contemporaneidade apresenta mudanças ao longo dos anos. A escola de ontem apresenta particularidades que a escola de hoje já esqueceu, com atividades que outrora eram privilegiadas e, atualmente, viraram démodé. O estudo tem como fonte para tal análise a fala de seis sujeitos entrevistados via recurso metodológico da História Oral e Análise do Discurso. Os resultados apontam que em um passado recente as violências enfrentadas por alunos(as) LGBTQIA+ eram mais intensas, sem intervenção docente, o que apresenta melhoras na contemporaneidade. Além disso, é fundamental a criação de estratégias e políticas públicas que visem o respeito a todos(as) que compõe a comunidade escolar, sobretudo que os(as) professores(as) atuem em prol do respeito à dignidade do ser.
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