Formação de professores de ciências: velhos e novos modelos
DOI:
https://doi.org/10.24065/2237-9460.2017v7n3ID346Resumo
Num momento em que a sociedade capitalista tenta reverter uma crise com a globalização e uma política neoliberal, num mundo cada vez mais dividido, a ciência moderna e as instituições que se desenvolveram apoiadas no paradigma científico da modernidade enfrentam crises desestabilizadoras que favorecem a emergência de novos modelos como alternativas para a superação dessas crises.
Por sua vez, o campo do currículo surgiu e se consolidou no Século XX, assim como a Psicologia, uma ciência jovem e abrigando uma multiplicidade de escolas (ou matrizes disciplinares), a qual vem influenciando modelos e práticas curriculares ao longo de todo o século XX, perdendo um pouco de prestígio nas últimas décadas com a ascendência da sociologia e da antropologia. Todas estas transformações afetam as instituições ligadas à produção e disseminação do conhecimento, possuindo profundas implicações para as universidades, especialmente quanto à formação de professores de um modo geral, porém, mais particularmente, para a área de ensino de ciências.