Interface metacognição e semiótica para a leitura de textos sincréticos
DOI:
https://doi.org/10.24065/2237-9460.2017v7n3ID358Resumo
Por meio de pesquisa realizada junto a 59 alunos do 8º ano de duas escolas públicas de Três Lagoas, Mato Grosso do Sul, descobriu-se que o gênero textual preferido foram as Histórias em Quadrinhos. Portanto, foi selecionada uma HQ da turma da Mônica, cujo autor Maurício de Sousa faz uma crítica à economia do país e pedido que os alunos escrevessem uma primeira interpretação de forma livre sobre o que entenderam do texto. O material coletado serviu de base para a comprovação das hipóteses de que havia problemas de falta de motivação, leitura crítica e escrita de acordo com a norma padrão. Diante do quadro, foi elaborado um plano de ação com exercícios sobre metacognição (FLAVEL, 1979, SOLÉ, 1998), atividades inspiradas em sequência didática (DOLZ, NOVERRAZ & SCHNEUWLY, 2004), que contemplaram os níveis de leituras propostos pela semiótica francesa (GREIMAS E SEUS DISCÍPULOS), num processo de correção-interativa (RUIZ, 2015) e reescrita da escrita para a escrita (MARCUSCHI, 2010). São apresentados, portanto, aqui, a utilização da semiótica sincrética e sua importância como ferramenta para a abertura da percepção quanto ao sentido de enunciados que acoplam a linguagem verbal e não verbal, parte englobante de dissertação de mestrado defendida em 2016.
Palavras-chave: Leitura Crítica, Semiótica Sincrética, Histórias em Quadrinhos.