AS REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DE BELEZA NA INFÂNCIA: “ser bonito” tem seus limites

Autores

DOI:

https://doi.org/10.24065/2237-9460.2022v12n1ID1700

Palavras-chave:

Educação Infantil. Criança. Representação Social. Beleza.

Resumo

Este texto constitui um recorte de pesquisa realizada em escola de educação infantil no município de Ananindeua-PA, com 24 crianças de 5 anos. Tem como problemática: quais as representações sociais que crianças de 5 anos possuem sobre beleza na educação infantil? Pesquisa de abordagem qualitativa (MINAYO, 2001) que combina referenciais teóricos-metodológicos das representações sociais (MOSCOVICI, 2003; JODELET, 2001), Sociologia da Infância (CORSARO, 2011; SARMENTO, 2015). Os resultados apontam que as crianças pequenas têm representações sociais de beleza e a ancoram ao cuidado e atenção que recebem da família, na afetividade e relações humanas, nas representações sociais sobre o corpo influenciadas na cultura do consumo e no “ter coisas” e ao difundido pela mídia.

 

 

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Biografia do Autor

Nilza Maria Cabral Feitosa Ribeiro, Universidade do Estado do Pará- Brasil

Mestre em Educação – PPGED – UEPA; Semed Ananindeua – Brasil; Grupo de Estudos e Pesquisa em Infância e Formação de Professores; Grupo de Estudo e Pesquisa Infância, Cultura e Educação. Orcid iD: https://orcid.org/0000-0002-5975-5432. E-mail: nipedag@gmail.com

Tânia Regina Lobato dos Santos, Universidade do Estado do Pará- Brasil

Doutora em Educação pela PUC-SP; Universidade do Estado do Pará- Brasil; Programa de Pós-graduação em Educação (PPGED-UEPA); Líder do Grupo de Pesquisa Infância, Cultura e Educação; Núcleo de Educação Popular Paulo Freire-NEP. Orcid iD: https://orcid.org/0000-0003-2227-2739. E-mail: tania02lobato@gmail.com; tanialobato@uepa.br

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Publicado

2022-01-07

Como Citar

CABRAL FEITOSA RIBEIRO, N. M.; LOBATO DOS SANTOS, T. R. . AS REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DE BELEZA NA INFÂNCIA: “ser bonito” tem seus limites. Revista Exitus, [S. l.], v. 12, n. 1, p. e022003, 2022. DOI: 10.24065/2237-9460.2022v12n1ID1700. Disponível em: https://portaldeperiodicos.ufopa.edu.br/index.php/revistaexitus/article/view/1700. Acesso em: 6 out. 2024.

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Dossiê

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