Lugar de aluno é na escola que desenvolva conhecimentos
DOI:
https://doi.org/10.24065/20177ID194Resumo
O objetivo do presente estudo, de cunho bibliográfico, é suscitar algumas reflexões acerca da proposta de universalização escolar no contexto atual do nosso país. Para iniciarmos a discussão, traremos considerações de filósofos iluministas que pensaram a educação com uma visão voltada à cidadania. Na atualidade, um dos grandes discursos direcionados à área da educação é a promoção da equidade de ensino. Com o objetivo de compreender o papel que a escola e o professor exercem nesse processo, garantindo acesso e permanência do aluno na escola, abordaremos questões relacionadas ao processo de construção do conhecimento que permeia tanto quem ensina, quanto quem aprende. A ideia defendida no corpo do texto será a de que o processo de universalização escolar só se efetivará mediante reflexões que envolvam todas as instâncias de ensino; apropriação pelo professor da sua real função no processo educativo e, valorização da educação por parte do Estado. Para embasarmos tal posição, traremos estudos de Senna (1997, 2008), Becker (1993), Berticelli (2004) e Libâneo (2012, 2013) que apontam possibilidades pedagógicas reais e ideias no/para o cotidiano escolar que permitam ao indivíduo se desenvolver enquanto cidadão.
Palavras-chave: Cidadania. Conhecimento. Escola.