Etnomatemática: a aranha tece puxando o fio da teia, a ciência da “abeia”, da aranha e a minha muita gente desconhece

Autores

  • Raimundo Santos de Castro
  • Ademir Donizeti Caldeira

Resumo

As discussões acerca da constituição de diferentes formas de “saberes” e “fazeres”, especialmente para compreensão daqueles produzidos socioculturamente e comumente conhecido como “matemático”, é o objeto deste texto. A relação entre a cultura, as influências que ela exerce no conhecimento matemático e a reflexão acerca de um corpo de conhecimento construído pelos sujeitos em sociedade e que tem por finalidade a compreensão dos processos que lhes permitirão viver nesta sociedade sem serem excluídos dela, é a base da argumentação que vislumbra, na Etnomatemática, a condição de possibilidade de compreensão de que nenhum conhecimento é absoluto, pronto e acabado, mas, sim, parte dessa construção sociocultural que é estabelecida em sociedade.

 

Palavras-chave: Saberes e fazeres. Conhecimento matemático. Etnomatemática.

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Publicado

2016-09-01

Como Citar

CASTRO, R. S. de; CALDEIRA, A. D. Etnomatemática: a aranha tece puxando o fio da teia, a ciência da “abeia”, da aranha e a minha muita gente desconhece. Revista Exitus, [S. l.], v. 6, n. 1, p. 188–198, 2016. Disponível em: https://portaldeperiodicos.ufopa.edu.br/index.php/revistaexitus/article/view/48. Acesso em: 21 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos