Relações étnico-raciais na Educação Infantil em Itapetinga-BA: o que dizem as crianças?

Autores

  • José Valdir Jesus de Santana
  • Rainan Sena Santos Menezes
  • Reginaldo Santos Pereira

DOI:

https://doi.org/10.24065/2237-9460.2019v9n1ID727

Resumo

Nessa pesquisa tivemos como objetivos compreender como crianças elaboram sentidos acerca de seus pertencimentos étnico-raciais e como vivenciam e acionam noções como racismo, discriminação racial em suas relações com outras crianças e com os adultos. A pesquisa foi realizada com crianças da educação infantil, em uma escola pública localizada no município de Itapetinga, estado da Bahia. Utilizamos de uma abordagem de natureza qualitativa, de caráter descritivo e de natureza etnográfica (LÜDKE e ANDRÉ, 2013; AMADO, CRUSOÉ, VAZ-REBELO, 2017). Muitas crianças, ao indicarem os padrões de beleza hegemônicos em nossa sociedade, expressaram falas e atitudes de negação de seus pertencimentos étnico-raciais, especialmente as crianças negras. Contudo, esse processo de “captura” não ocorre de forma total, posto que as crianças reagem ao “privilégio simbólico da brancura” (BENTO, 2009).

 

Palavras-chave: Crianças. Relações raciais. Sociologia da infância.

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Publicado

2019-01-01

Como Citar

SANTANA, J. V. J. de; MENEZES, R. S. S.; PEREIRA, R. S. Relações étnico-raciais na Educação Infantil em Itapetinga-BA: o que dizem as crianças?. Revista Exitus, [S. l.], v. 9, n. 1, p. 367–396, 2019. DOI: 10.24065/2237-9460.2019v9n1ID727. Disponível em: https://portaldeperiodicos.ufopa.edu.br/index.php/revistaexitus/article/view/727. Acesso em: 29 abr. 2024.

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