TECNOLOGIA E EDUCAÇÃO INCLUSIVA: o uso de recursos educacionais digitais (REDs)

Autores

DOI:

https://doi.org/10.24065/re.v13i1.2517

Palavras-chave:

Educação Inclusiva, Recursos Educacionais Digitais, Tecnologia, Acessibilidade

Resumo

Na contemporaneidade, a educação inclusiva abrange todas as escolas brasileiras e exige planejamento e acompanhamento constante do trabalho pedagógico para contemplar todos os estudantes. Neste sentido, este estudo tem como objetivo, inventariar recursos educacionais digitais (REDs) utilizados na escola inclusiva e que podem auxiliar estudantes com deficiência em seu percurso escolar. Trata-se de uma pesquisa de abordagem qualitativa e bibliográfica. Foi realizado um levantamento na Plataforma Scielo, tendo como recorte temporal os anos de 2000 a 2023. A partir da delimitação do corpus da pesquisa, foram selecionadas 23 produções com aderência à pesquisa. Observa-se que o número de produções científicas sobre o tema teve um aumento nos últimos anos, principalmente a partir de 2017, e isso pode estar relacionado com a promulgação da Lei Brasileira da Pessoa com Deficiência (Lei nº 13.146/2015). Os REDs presentes são bem heterogêneos, com destaque aos softwares, expressivamente utilizados.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Luciana dos Santos, Universidade de São Paulo

Pós-doutoranda participando do Projeto "Inclusão no Ensino Superior: acessibilidade e participação" (FEUSP). Membro do grupo de pesquisa NEPEEES (Núcleo de Estudos e Pesquisa sobre Educação Especial e Educação de Surdos).

Cássia Geciauskas Sofiato, Universidade de São Paulo

Docente da Faculdade de Educação e do programa de Pós-graduação da Universidade de São Paulo. Coordenadora do grupo de pesquisa NEPEEES (Núcleo de Estudos e Pesquisa sobre Educação Especial e Educação de Surdos).

Referências

ALVES, A. G.; HOSTINS, R. C. L. Elaboração Conceitual por meio da Criação Colaborativa e Coletiva de Jogos Digitais na Perspectiva da Educação Inclusiva. Revista Brasileira de Educação Especial; 25(4), pp. 709-728, out.-dez. 2019.

ALVES, A. G.; HOSTINS, R. C. L. Desenvolvimento da Imaginação e da Criatividade por meio de Design de Games por Crianças na Escola Inclusiva. Revista Brasileira de Educação Especial. 25 (1), mar. 2019.

ALVES, A. G.; HOSTINS, R. C. L.; MAGAGNIN, N. M. Autoria de Jogos Digitais por Crianças com e sem Deficiências na Sala de Aula Regular. Revista Brasileira de Educação Especial, 27: e0079, 2021.

BARDIN, L. Análise de conteúdo. Tradução: Luiz Antero Reto, Augusto Pinheiro. 3ª reimpressão da 1ª edição de 2011. São Paulo: Edições 70, 2011.

BARDY, L. R.; HAYASHI, M. C. P. I.; SCHLLUNZEN, E. T. M.; SEABRA JUNIOR, M. O. Objetos de aprendizagem como recurso pedagógico em contextos inclusivos: subsídios para a formação de professores a distância. Revista Brasileira de Educação Especial [online]. 19(02), pp.273-288, 2013.

BERNARDO, F. G. Vivências, Percepções e Concepções de Estudantes com Deficiência Visual nas Aulas de Matemática: os desafios subjacentes ao processo de inclusão escolar. Boletim de Educação Matemática. BOLEMA, 36, pp. 47-70, 2022.

BORGES, W F.; MENDES, E. G. Usabilidade de Aplicativos de Tecnologia Assistiva por Pessoas com Baixa Visão. Revista Brasileira de Educação Especial. Marília, 24(4), pp. 483-500, out. de 2018.

BORGES, W. F.; MENDES, E. G. Recursos de Acessibilidade e o Uso dos Dispositivos Móveis como Tecnologia Assistiva por Pessoas com Baixa Visão. Relato de Pesquisa. Revista Brasileira de Educação Especial (online) . 27,2021.

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília, DF: Presidência da República. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm Acesso em: 29 ago.2023.

BRASIL. Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Brasília: MEC/SEESP, 2008.

BRASIL. Resolução nº. 4, de 2 de outubro de 2009. Diretrizes Operacionais para o Atendimento Educacional especializado na Educação Básica, modalidade Educação Especial, Brasília: MEC, 2009.

BRASIL. Decreto nº 5.296, de 2 de dezembro de 2004. Regulamenta as Leis nos 10.048, de 8 de novembro de 2000, que dá prioridade de atendimento às pessoas que especifica, e 10.098, de 19 de dezembro de 2000, que estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências.

BRASIL. Lei nº 13146 de 6 de julho de 2015. Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência). Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13146.htm. Acesso em: 4 set. 2022.

BRASIL. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Censo da Educação Básica 2022: notas estatísticas. Brasília, DF: Inep, 2023.

BUENO, J. G. As políticas de inclusão escolar: uma prerrogativa da Educação Especial? In: BUENO, J. G.; MENDES, G; SANTOS, R. (Orgs.). Deficiência e escolarização: novas perspectivas de análise. Araraquara: Junqueira & Marin; Brasília: CAPES, 2008.

BUENO, B. M.; LEITE, G.; G.; VILARONGA, A. R. C.; MENDES G. E. Ensino remoto para estudantes do público-alvo da Educação Especial nos Institutos Federais. Educação Em Revista, 38, out. de 2022.

CARVALHO, D. de; MANZINI, E. J. Aplicação de um Programa de Ensino de Palavras em Libras Utilizando Tecnologia de Realidade Aumentada. Revista Brasileira de Educação Especial, 23(2):215-232. Jun. 2017.

CORDOVA, H. P.; AGUIAR, E.; AMORIM, H. S. de; SATHLER, K. S. O. M.; SANTOS, A. C. F. dos. Audiotermômetro: um termômetro para a inclusão de estudantes com deficiência visual. Revista Brasileira de Ensino de Física (Online), 2018.

ESTABEL, L. B.; MORO, E. L. da S.; SANTAROSA, L. M. C. A inclusão social e digital de pessoas com limitação visual e o uso das tecnologias de informação e de comunicação na produção de páginas para a Internet. Ciência Da Informação, 35(1). 2006.

FERRONI, M. C. C.; GASPARETTO, M. E. R. F. Escolares com baixa visão: percepção sobre as dificuldades visuais, opinião sobre as relações com comunidade escolar e o uso de recursos de tecnologia assistiva nas atividades cotidianas. Rev. Revista Brasileira de Educação Especial. Marília-SP: 18 (2), pp. 301-318, 2012.

FISCHER, M. L.; ROSANELI, C. F.; FARIAS, M. K.; MARTINS, G. Z. E-caminho do diálogo: ambientes virtuais como espaço coletivo de construção ética. Revista Bioética (Impr.), 30(2), pp. 258-271, abr.-jun. de 2022.

GALVÃO FILHO, T. A.; DAMASCENO, L. L. As novas tecnologias e a Tecnologia Assistiva: utilizando os recursos de acessibilidade na educação especial. Fortaleza, Anais do III Congresso Ibero-americano de Informática na Educação Especial, MEC, 2002. Disponível em: http://www.galvaofilho.net/assistiva/assistiva.htm. Acesso em: 04 abr.2021

GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo, SP: Atlas, 2002.

GIROTO, C. R. M.; POKER, R. B.; OMOTE, S. As tecnologias nas práticas pedagógicas inclusivas. Marília: Cultura Acadêmica, 2012.

GONZÁLEZ, J.A.T. Educação e diversidade: bases didáticas e organizativas. Porto Alegre: Artmed, 2002.

MORALES, K. B.; BEDMAR, V. L. Competencia digital docente em educacación primaria. Hachetetepé. Revista científica de Educación y Comunicación. 10.25267/ i26.1202, fev. de 2023.

MORENO, J.; MURILO, W. de J. Jogo de Carbonos: uma Estratégia Didática para o Ensino de Química Orgânica para Propiciar a Inclusão de Estudantes do Ensino Médio Com Deficiências Diversas. Revista Brasileira de Educação Especial. 24(4),567-582, dez. de 2018.

NASCIMENTO, G. V. S.; SANTOS, R. Educação, inclusão e TICs: legendas e janela de Libras como recurso para a inclusão da pessoa surda. São Leopoldo: Oikos, 2016.

NUNES, C.; MADUREIRA, I. Desenho Universal para a Aprendizagem: Construindo práticas pedagógicas inclusivas. Da Investigação às Práticas, 5(2), 126 – 143, 2015.

OLIVEIRA, A. I. A. de; ASSIS, G. J. A. de; GAROTTI, M. F. Tecnologias no ensino de crianças com paralisia cerebral. Revista Brasileira de Educação Especial, Marília, 20(1), pp. 85-102, mar. de 2014.

PACHECO, J.; EGGERTSDÓTTIR, R.; MARINÓSSON, G. L. Caminhos para a inclusão: um guia para o aprimoramento da equipe escolar. Porto Alegre: Artmed, 2007.

PETRONI, N. N.; BOUERI I. Z.; LOURENÇO, G. F. Introdução ao uso do Tablet para Comunicação Alternativa por uma Jovem com Paralisia Cerebral. Relato de Pesquisa. Revista Brasileira de Educação Especial. 24 (3), Jul-Set. de 2018.

RAMOS, D. K.; GARCIA, F. A. Jogos Digitais e Aprimoramento do Controle Inibitório: um Estudo com Crianças do Atendimento Educacional Especializado. Revista Brasileira de Educação Especial. [online],25 (1), pp.37-54, 2019.

RIBEIRO, D.; LARA, I. O ensino da matemática para estudantes com paralisia cerebral: ações que contribuem para a inclusão de todos. Revista Brasileira de Educação Especial. 29. 10.1590/1980-54702023v29e0173. Jun. de 2023.

RODRIGUES, V.; GONÇALVES, A. Programa Computadorizado e Alfabetização e Abordagem Fonovisuoarticulatória para Pessoas com Deficiência Intelectual. Revista Brasileira de Educação Especial, 27, 10.1590/1980-54702021v27e0232, 2021.

RODRIGUES, P. R.; ALVES, L. R. G. Tecnologia Assistiva: uma revisão do tema. Holos, 29, (6), 2013.

SANTAROSA, L. M. C.; CONFORTO, D.; BASSO, L. de O. Eduquito: ferramentas de autoria e de colaboração acessíveis na perspectiva da web 2.0. Revista Brasileira de Educação Especial [online]. 18 (03), pp.449-468, 2012.

SANTAROSA, L. M. C.; CONFORTO, D. Tecnologias móveis na inclusão escolar e digital de estudantes com transtornos de espectro autista. Revista Brasileira de Educação Especial. 21 (4),dez de 2015.

SANTOS, J. R.; LOURENÇO, G. F. Programa de treinamento para o uso da escrita alternativa: estudo de caso com um jovem com paralisia cerebral. Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, 16(4), pp. 3106-3121, dez. de 2021.

SANTOS, L. P.; PEQUENO, R. Novas tecnologias e pessoas com deficiências: a informática na construção da sociedade inclusiva? In: SOUSA, R. P.; MIOTA, F. M. C. S. C.; CARVALHO, A. B. G. (Orgs.). Tecnologias digitais na educação [online]. Campina Grande: EDUEPB, 2011.

SENA, L. de S.; SERRA, I. M. R. de S.; SCHLEMMER, E. Recursos Tecnológicos na Educação Bilíngue de Estudantes Surdos. Educação & Realidade. 48(45), abr. de 2023.

SEVERINO, A. J. Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo, SP: Cortez, 2007.

SOUZA, A. C.; GOMES, G. H. Incluir não é apenas socializar: as contribuições das tecnologias digitais educacionais para a aprendizagem matemática de estudantes com Transtorno do Espectro Autista. Bolema: Boletim de Educação Matemática, Rio Claro, UNESP, 33(65), pp. 1305-1330,2019.

SOUZA, S. T. B. de; PEREIRA, A. S. M.; VENÂNCIO, L. Alunos(as) com necessidades educacionais especiais na Educação Física Escolar: relatos de experiências de um professor-pesquisador. Práticas Educativas, Memórias e Oralidades - Rev. Pemo, [S. l.], v. 4, pp. e48178, 2022.

UNESCO. Declaração de Salamanca e Enquadramento da Ação na Área das Necessidades Educativas Especiais. Conferência Mundial sobre Necessidades Educativas Especiais: acesso e qualidade. Salamanca, Espanha, 7 a 10 de junho, 1994. Disponível em: https://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000139394. Acesso em: 10 set. 2022.

VYGOSTSKY, L. S. Pensamento e Linguagem. 2ª Ed. São Paulo: Martins Fontes, 1989.

WILEY, D. A. Connecting learning objects to instructional design theory: a definition, a metaphor, and a taxonomy. In: WILEY, D. A. (org.). The instructional use of learning objects. Bloomington: AECT, 2002. Disponível em: http://www.reusability.org/read/. Acesso em: 23 ago. 2023.

Downloads

Publicado

2023-11-28

Como Citar

SANTOS, L. dos; SOFIATO, C. G. TECNOLOGIA E EDUCAÇÃO INCLUSIVA: o uso de recursos educacionais digitais (REDs). Revista Exitus, [S. l.], v. 13, n. 1, p. e023072, 2023. DOI: 10.24065/re.v13i1.2517. Disponível em: https://portaldeperiodicos.ufopa.edu.br/index.php/revistaexitus/article/view/2517. Acesso em: 21 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos