Quando a escola é uma flecha: Educação Escolar Indígena e Territorialização na Amazônia

Autores

  • Gilberto César Lopes Rodrigues

DOI:

https://doi.org/10.24065/2237-9460.2018v8n3ID651

Resumo

Apresentamos aqui um exame da escola diferenciada indígena nos processos de territorialização desses povos. Consideramos experiências escolares que envolvem a escola na ocupação, vigilância e posse do território e as analisamos a partir do conceito de Territorialização desenvolvido por Pacheco de Oliveira (1998) e Little (2002). Em seguida contrastamos os resultados da análise com o entendimento de Território expresso na normatização/legalização dessa modalidade escolar. Concluímos o trabalho argumentando que a inclusão de atividades escolares e sua efetivação ao longo do território, sobretudo em locais recuperados, fora do entorno do prédio escolar e da aldeia, é um modo encontrado por esses povos de voltar as atividades escolares para a manutenção territorial e identitária. Combinamos revisão bibliográrica e atividades de campo na coleta de dados recorrendo a questionários, entrevistas semi-estruturadas e diários de campo cuja análise envolveu recursos exploratórios, descritivos e interpretativos. A pesquisa se desenvolveu nos âmbitos dos Grupos de Pesquisa do CNPq “ISEAM - Indigenismo, Sociedade e Educação na Amazônia” e HISTEDBR-UFOPA e do Programa de Pós-graduação em Educação-PPGE-UFOPA.

Palavras-chave: Territorialização.  Educação Escolar Indígena. Identidade Étnica.

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Publicado

2018-09-01

Como Citar

RODRIGUES, G. C. L. Quando a escola é uma flecha: Educação Escolar Indígena e Territorialização na Amazônia. Revista Exitus, [S. l.], v. 8, n. 3, p. 396–422, 2018. DOI: 10.24065/2237-9460.2018v8n3ID651. Disponível em: https://portaldeperiodicos.ufopa.edu.br/index.php/revistaexitus/article/view/651. Acesso em: 4 jul. 2024.

Edição

Seção

Artigos