Práticas socioculturais Xerente em comunidades de prática

Autores

  • Elisângela Aparecida Pereira de Melo
  • Tadeu Oliver Gonçalves

DOI:

https://doi.org/10.24065/2237-9460.2017v7n2ID311

Resumo

Este artigo apresenta às interconexões entre as práticas socioculturais do povo Xerente, em especial, as relações de pertencimentos dos indígenas às metades clânicas patrilineares – Doi e Wahirê e as matemáticas evidenciadas nas simbologias das pinturas corporais dessas metades clânicas e subclânicas. Na perspectiva do dialogo intercultural, objetivamos investigar as matemáticas que emergem nas simbologias das pinturas corporais Doi e Wahirê, de modo a questionar em que termos dos saberes e dos fazeres destas práticas podem balizar aprendizagens para o ensino das matemáticas, nas escolas indígenas? As articulações teóricas e metodológicas deram-se, a partir da teoria de comunidades de prática proposta por Wenger (2001); a investigação foi desenvolvida mediante a abordagem da pesquisa qualitativa etnográfica. As recolhas de informações foram obtidas nos contextos comunitários da aldeia Porteira e Salto, com os indígenas. As análises apontam que as simbologias das pinturas corporais a partir da negociação coletiva com a comunidade podem contribuir com a criação e recriação de novas aprendizagens matemáticas professores e estudantes indígenas e não indígenas.

Palavras-chave: Práticas Socioculturais Xerente. Relações de pertencimentos. Pinturas Corporais. Ensino e Aprendizagens das Matemáticas.

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Publicado

2017-04-26

Como Citar

MELO, E. A. P. de; GONÇALVES, T. O. Práticas socioculturais Xerente em comunidades de prática. Revista Exitus, [S. l.], v. 7, n. 2, p. 191–215, 2017. DOI: 10.24065/2237-9460.2017v7n2ID311. Disponível em: https://portaldeperiodicos.ufopa.edu.br/index.php/revistaexitus/article/view/311. Acesso em: 21 nov. 2024.

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