Aproximações entre neurociências e educação: uma revisão sistemática
DOI:
https://doi.org/10.24065/2237-9460.2019v9n3ID945Resumo
A chamada ‘década do cérebro’ se caracterizou pelos avanços nas Ciências Neurológicas e isso despertou nos cientistas, um grande entusiasmo no estudo do funcionamento cerebral. Tanto, que alguns educadores viram a possibilidade de aplicar resultados das Neurociências, diretamente em sala de aula. A partir daí, surge uma profunda discussão no meio científico, sobre a possibilidade e/ou necessidade de aplicação desses resultados diretamente em sala de aula e sobre quem está habilitado a fazer tal aplicação. Dessas discussões, surgiram várias iniciativas de fazer emergir um novo campo de pesquisa, capaz de estudar cientificamente a melhor forma de aproximar as Neurociências da Educação. Neste artigo, discutimos como a ‘década do cérebro’ influenciou o surgimento deste novo campo de pesquisa – que alguns chamam ‘Neuroeducação’ e outros, ‘Ciência da Mente, Cérebro e Educação’ –, a pesquisa colaborativa entre pesquisadores de áreas diferentes, levando em consideração a multidisciplinaridade, a interdisciplinaridade e a transdisciplinaridade e os modelos de pesquisa colaborativa, propostos para este novo campo. Discutimos também quão complexa é a análise das dificuldades de aprendizagem em leitura/escrita e em matemática, dando ênfase ao ‘Modelo de Níveis de Desenvolvimento’ proposto por Jodi Tommerdahl.
Palavras-chave: Neuroeducação. Transdisciplinaridade. Ensino-aprendizagem.